Brígido Ibanhes nasceu em Bella Vista Norte (PY) em 08 de outubro de 1947, com registro no Distrito de Nunca-Te-Vi, Bela Vista (MS), Brasil. Filho de Aniceto Ibanhes e Affonsa Christaldo de Ibanhes, naturais da Vila de Porteiras, no antigo Mato Grosso. Em julho daquele ano, o escritor e diplomata Guimarães Rosa esteve a passeio na quadra da casa onde nasceu, no Paraguai. Reside em Dourados, MS.
Capitão Silvino Jacques, afilhado do Presidente Getúlio Vargas, tornou-se um bandoleiro, cuja vida e façanhas este livro relata em detalhes de um romance histórico. Foi decisiva sua participação na Revolução de 32, quando às margens do Rio Perdido, fulminou os constitucionalistas revoltosos, levando s a uma derrota em Porto Murtinho (MS); fato que deu a vitória aos legalistas. Em 1935, participou do frustrado levante da Intentona Comunista. Sem depor as armas de guerra, se colocou a serviço do latifúndio e dos interesses políticos do padrinho Presidente; este, preocupado com a faixa de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, palco de sangrentas disputas pela posse das terras, determinou a expulsão dos paraguaios da região. Depois da trágica morte do paraguaio Manoelito Coelho, formou-se uma captura, comandada pelo Delegado Orcírio dos Santos, que moveu ferrenha perseguição ao bandoleiro, transformando o sul do Estado num teatro de guerra e atropelos. Por contrariar interesses políticos e familiares, o autor sofreu perseguição e ameaças de morte. Sua obra foi apreendida em 1986 e liberada pelo Tribunal de Justiça em 1992, ocasião em que o escritor e pesquisador foi adotado pelo Pen Club International, organização ligada à ONU, em cerimônia realizada no Copacabana Palace Hotel, no Rio de Janeiro (RJ). Saboreie esta fascinante história tomando um gole do refrescante tereré.